segunda-feira, agosto 22, 2016

Eu quero um esquadrão suicida por semana!

Aquela incômoda nostalgia.
Houve um tempo em que era comum estar por aqui. Fui embora.
Nem motivos eu tenho pra voltar.
Ainda assim, queria muito conversar.
Estive conversando.
O que poderia ser?
Não, não poderia.
É tão estranho. Passo meses bem guardado, e em segundos, acordo sem dormir.
Sempre sonhos. Tento não acordar. O dia chega.
O silêncio. A ausência. O nada.
Nenhuma resposta.
Antes prioridade era indagação, e onde estou poderia ser a solução.
Contudo, a realidade é inimiga da ilusão. Acordar é preciso.
Prazos, entregas, cobranças, ódio, convites.
Lembro de quando ainda éramos iniciantes. Meus olhos já enxergavam. Meu instinto procurava.
E num instante, numa resposta, tudo começou.
E noutro, sem resposta. Acabou.
E o que eu esperava?
Ainda há espaços pra ilusão?
Idiota. Sentimento. Eu.
Quando é que eu vou entender que não posso?
As teorias mentem. Os casos empíricos existem. Não há resistências. São nojentos.
Pelo menos, as condições materiais me fazem inexistente.
Hoje, acordar, vento frio e velocidade, semear sociologia, cultuar bíceps, tríceps e afins, ser pós-estudante, jogar conversa fora, entendiar-se sem séries, forçar leituras e acostumar-se novamente a não ouvir o som do chamado.
Nem é saudades. É só uma tristeza chata de mais um quase. Ou outro nada a ver.
É, passou. Passado.
Sem futuro.
Não há presente.
Estou partindo. Não ao meio.
Volto a mim. E chega de realidades!
Viva o cinema!
Vício dos solitários. 

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