terça-feira, março 31, 2015

Nesta lua crescente

De frente prum hotel enxergo a doce tristeza da solidão. Sem meus olhinhos azuis me contando em afagos que sou mais. 
Enfim nasceu da necessidade de responsabilidade ser irresponsável!
Chegando no últimos 19 anos estou só. Destruído. Queria ouvir vozes, acordar e saber que tudo passou. Ainda assim, não posso desistir. E lá estarei novamente, espada, escudo e a força de todos os que vieram antes. 
Aguardo ainda o reencontro com os amigos verdadeiros. 
Talvez eu fique muitos dias sem falar. Não há voz sem ouvir-se. 
Haveria ainda esperança se lesse emails ou uma pequena mensagem. 
Não haverá. Nunca haveria. Quem sempre lê e não responde?
Porque? 
Onde estaria minha paz?
Que o sono seja o companheiro inseparável. Se pudesse escolher, meu casamento inviolável seria com ele. E dormiríamos para todo o sempre!
Não me deixe, não me esqueça. Este é um pedido, ainda que improvável, não sou bom em probabilidades. Longe alguém ouve?

"As coisas que amamos nos destroem todas as vezes, rapaz. Lembre-se disso." George R.R. Martin. 

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